O Sobreiro Mecânico de Odemira

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Depois deste comentário do João (+ João) lembrei-me de mostrar a grande obra de arte que contempla não só as pessoas do dia-a-dia mas também os turistas que se perdem e vão dar a Odemira.

 

Este é o famoso (lá na terra) sobreiro mecânico que foi "plantado" numa rotunda à entrada de Odemira. Foi feito com uma grande panóplia de materiais ferrosos e até la está um capacete (dizem que andou numa guerra qualquer). Foi certamente o destino dos primeiros materiais recolhidos ao abrigo do programa de recolha de Resíduos Sólidos Urbanos. Ao contrario do que possa parecer, não estou a chamar lixo à dita cuja obra de arte. Trata-se sim do reaproveitamento de materiais cujo tempo de vida útil já tinha expirado.

Uma coisa é certa: este monumento ao menos dá nas vistas e é impossível não dar com ele. Ao contrário de um certo monumento em homenagem às vitimas do 11 de Setembro entalado numa esquina entre dois prédios na Av. de Roma em Lisboa. Se teve tanto destaque, porque não foi colocado num local mais visível? Até aposto que pouca gente sabia da existência deste monumento.

4 comments :

João Campos disse...

Trata-se sim do reaproveitamento de materiais cujo tempo de vida útil já tinha expirado.

Nunca tinha pensado nisto por esta perspectiva, mas tens evidentemente razão. No entanto:

1) continua a ser um desperdício de dinheiro para uma câmara que há muitos anos se queixa de falta de dinheiro (razão que justifica, entre outras coisas, as belas estradas que tínhamos até há pouco tempo, ou a falta de electricidade no monte do Nuno e em tantos outros);

2) como todo o bom marramacho que os autarcas plantam em rotundas neste desgraçado país, é estupidamente feio.

3) Visto deste ângulo, parece quase o Kraken do Piratas das Caraíbas.

:)

21 de janeiro de 2009 às 10:57  
João Amador disse...

É uma obra que me agrada bastante até. É sempre de louvar toda e qualquer iniciativa de promover a Arte, ainda mais quando esta nos pode promover também. Torna-se num ciclo.

Daí não poder concordar com os pontos abordados pelo João. Até porque não sabemos (pelo menos eu não) até que ponto esta peça foi cara. Não sabemos se foi oferecida (ainda alguém oferece alguma coisa hoje em dia?), cedida, sabe-se lá. Pessoalmente, se me fosse proposta a criação duma peça para um local vazio do meu conselho/freguesia não tinha qualquer problema em a oferecer, sabendo que me estava a promover a mim e ao local.

É o que eu penso, mas eu sou suspeito nestes assuntos.
;P

6 de fevereiro de 2009 às 00:02  
H.Silva disse...

Decerto que barato não terá sido, as peças metálicas terão sido soldadas? a soldadura não é uma arte econóica...

Odemira é um local hilariante, pensemos por exemplo na queda do pontão entre sabóia e a portela, numa estrada que foi renovada hà cerca de 4 anos... O projecto de reconstrução dos pontões já existe, boa! e que tal por mãos à obra? Foi preciso um mês ou mais para remediar a dita estrada...

O dinheiro deve ser mesmo um problema, se tivermos em conta o preço da água... quase que mais vale beber sumo... ou o facto de cobrarem uma tarifa pelos esgotos a pessas que nem têm ligação à rede publica...

Mas acima de tudo há que fazer coisas que sejam visiveis aos olhos de quem vem de fora e de quem está "lá fora"!!!

Hugo

22 de março de 2009 às 22:01  
Nuno Alves disse...

A PRIORIDADE DE ODEMIRA DEVERIA SER A POPULAÇÃO, principalmente a do interior que fica sempre a perder nisto tudo, mas odemira tb ficará a perder a curto prazo!

4 de agosto de 2009 às 01:53  

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